terça-feira, abril 27, 2010

FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, promovido e realizado pela Agência Goiana de Cultura, a Agepel, terá seu lançamento oficial

A Sétima Arte, Encena o Cinema Ambiental.

Dinalva Heloiza, colaboração Frederico Fernandes e Gregory Fernandes.


FICA-Festival Internacional de Cinema e vídeo Ambiental.

Em sua XII Edição, o FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, tem seu lançamento agendado para o dia 29 de Abril, às 19:30 horas no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.

O lançamento da XII Edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – FICA, terá a sua solenidade nos jardins do Palácio das Esmeraldas, residência oficial do Governador do Estado, e contará com as presenças do Governador Alcides Rodrigues e da Coordenadora Geral do Festival e Presidente da Agepel, Linda Monteiro, entre convidados especiais.

Sublinhado pela temática das questões ambientais, por soluções racionais, o FICA é reconhecido mundialmente como um dos principais eventos do gênero. Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Agepel, o festival que durante todos os anos presta homenagem aos valores artísticos goianos, este ano estará homenageando, o artista plástico Octo Marques, que terá uma de suas obras, a ser apresentada, durante o evento de lançamento, homenageando essa XII Edição FICA, um evento que acontece entre os dias 8 a 13 de junho, na Cidade de Goiás.

FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.

(Foto Cida Carneiro)- Público do Festival em frente ao Teatro São Joaquim, em uma das edições apresentadas.

A Cidade de Goiás transforma-se, a cada mês de junho, em um grande cenário, agora, para viver mais uma edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, Fica.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o Fica despontou em 1999, como marco de um novo momento da cultura em Goiás, sob a coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade.

A pouco mais de dois meses da data de sua realização (2 a 6 de junho de 1999), João Batista produziu o regulamento, estabeleceu a premiação – cada prêmio homenageia uma personalidade da cultura goiana - e criou o formato final do festival, entre outras providências.

Como projeto do Governo do Estado, na época o então governador, Senador Marconi Perillo, e o atual governador Dr. Alcides Rodrigues, então vice, por meio da Agência Goiana de Cultura, a Agepel, tinha atrás de si objetivos ambiciosos, como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, por soluções racionais, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade, elevando essa condição à Cidade de Goiás, cujo estudo foi desenvolvido pelo Jornalista Washington Novaes; e ainda movimentar o setor cultural como um todo, produzindo geração de riquezas com sustentabilidade, em cultura, informação, empregos e fomento ao turismo.


Jornalista Washington Novaes, coordenando Fórum sobre Alterações Climáticas, que aconteceu durante uma das edições do FICA.

Graças ao apoio e envolvimento de seus realizadores, todos esses objetivos foram alcançados em menos tempo do que se esperava. Desde o início, o festival busca fortalecer-se como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito mais amplo, as soluções racionais, que combine desenvolvimento com uma maior e melhor qualidade de vida no planeta.

Nesse aspecto, o Fica abre espaço para as discussões em desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que elevam uma mais ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

O Fica, que acontece na Cidade de Goiás, berço cultural do Estado, adquiriu solidez e independência, consolidando-se como um dos mais importantes acontecimentos do calendário cinematográfico mundial, e instrumento na difusão do Estado de Goiás, junto as questões racionais, que envolvem o ambiente.


(Foto Eraldo Perez)- Vista áerea da Cidade de Goiás, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, tombada pela Unesco, sede do FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.

Desde a primeira edição, o festival tem descrito uma trajetória de crescimento e consolidação. Uma das causas dessa ascensão é o fato de possuir a maior premiação da América Latina no gênero: R$ 240 mil em prêmios.

Na verdade, o Fica vai além do cinema. Possui uma programação multicultural paralela, pondo em cena espetáculos que valorizam a criação musical, o teatro, a dança e literatura. O alcance e os benefícios do festival são imensos. Durante sua realização, o turismo se amplia, e com ele o número de empregos.

Na velha capital de Goiás, circulam informação, cultura, e pessoas interessantes de diferentes países, numa troca de informações das questões ambientais, por soluções racionais. Enfim, o festival avança como precioso instrumento num momento em que a história, cultura e meio ambiente se encontram propondo em nome da cidadania, uma vida de melhor qualidade, há todos, e um Planeta mais saudável.


(Foto - Acervo Agepel)- Um dos coordenadores do FICA, na época o Cineasta João Batista de Andrade, com a atriz Cássia Kiss, durante a realização de uma das edições do FICA, no terraço do Hotel Vila Boa.

Além do I Fica o festival contou com a coordenação geral de João Batista de Andrade ainda no III Fica (13 a 17 de junho de 2001) e o IX Fica (12 a 17 de junho de 2007). O IV Fica teve como coordenador geral o também cineasta Nelson Pereira dos Santos (5 a 9 de junho de 2002).

As demais edições foram coordenadas pelo então presidente da Agepel, Nasr Chaul. O Fica contou também com a consultoria de Lisandro Nogueira (professor da Universidade Federal de Goiás) e do Jornalista e Ambientalista Washington Novaes.


Lisandro Nogueira, Nars Chaul, Washington Novaes.

Documentário vencedor do Oscar concorre ao XII FICA.

The Cove, documentário em longa metragem, é uma produção premiada pela Academy Awards, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, com o “Prêmio Oscar” na categoria de melhor documentário, e agora, é também um dos concorrentes ao XII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental- FICA.

O documentário é dirigido por Louie Psihoyos, ex-fotógrafo da National Geographic.
Uma produção polêmica, que denuncia o extermínio de golfinhos no Taiji (Japão), e que desde seu lançamento vem acumulando prêmios em diversos festivais.


The Cove - Documentário premiado com o "Oscar", um dos selecionados ao XII FICA.

Agepel articula criação do Fórum de Desenvolvimento Sustentável no Vale do Araguaia.

Como parte das ações do XII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental - FICA, a presidente da Agência Goiana de Cultura, a Agepel, Linda Monteiro articula a criação de um Fórum de Desenvolvimento Sustentável do Vale do Araguaia.

No dia 23 de Abril, a presidente Linda Monteiro se reuniu na Cidade de Goiás com os prefeitos dos 18 municípios goianos que integram a região.

Linda Monteiro, esta promovendo uma ação mobilizadora junto aos prefeitos para que as discussões sobre os problemas que afetam o meio ambiente no Vale do Araguaia não se esgotem no Fórum Ambiental, que será realizado durante a XII Edição FICA.

“O principal objetivo é fomentar o debate continuado nos municípios” – explica a presidente. O Fórum de Desenvolvimento Sustentável, segundo ela, vai possibilitar a troca de experiências entre os gestores públicos e a busca de soluções comuns para os problemas ambientais da região.

A reunião em Goiás aconteceu no Centro de Educação Profissionalizante (Quartel do XX). Além da Cidade de Goiás, outros municípios integram a Associação dos Municípios do Vale do Araguaia: são eles, Araguapaz, Aruanã, Britânia, Faina, Mutunópolis, Nova Crixás, Santa Fé de Goiás, São Miguel do Araguaia, Guaraita, Itapirapuã, Jussara, Matrinchã, Montes Claros de Goiás, Morro Agudo de Goiás, Mossâmedes, Mozarlândia e Mundo Novo.


Governador do Estado de Goiás Dr.Alcides Rodrigues e a Presidente da Agepel Linda Monteiro.

De olho na Infraestrutura do XII FICA - Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.

Uma equipe da Agência Goiana de Cultura, a Agepel, esteve no dia 20 de Abril, em visita técnica à Cidade de Goiás, verificando a infraestrutura ideal para a realização do XII Festival de Cinema e Vídeo Ambiental - FICA, que acontece de 8 a 13 de junho, naquele município.

Consolidando o Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, o FICA, como instrumento de difusão e divulgação das questões ambientais em todo o mundo, o número de inscrições internacionais ao XII Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, que acontece de 08 a 13 de Junho, confirma uma vez mais o prestígio mundial do evento.

As inscrições, que foram encerradas no dia 26 de março, totalizam 546 filmes, sendo 201 nacionais e 345 estrangeiros (faltando computar ainda o material postado nos Correios até a data de encerramento).

Entre produtores e co-produtores, 69 países participam da pré-seleção do XII FICA, que acontecerá durante o período de 8 a 13 de junho.

São Paulo é o estado brasileiro com o maior número de inscrições (40 filmes), seguido por Goiás (38 obras), Rio de Janeiro (28) e Minas Gerais (21). Além desses, participam também produções do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Quanto ao gênero, os documentários superam em muito o número de obras de ficção e animação. Estão inscritos ao XII FICA 421 documentários, 68 filmes de ficção, 42 animações e 15 séries televisivas. São 104 em longa-metragem, 243 em média e 199 em curta.

O FICA é o festival de cinema ambiental que oferece a maior premiação da América Latina, um total de R$ 240 mil. Já há 12 anos é realizado anualmente pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Cultura, a Agepel, tendo como cenário a Cidade de Goiás, Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade.

Paralelo ao festival de cinema, desde a última edição, acontece também um Fórum Ambiental de caráter internacional, com a participação de especialistas do Brasil e exterior.

Projeto Fica Limpo dá início aos preparativos para o Festival na Cidade de Goiás.

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) confirmou a realização do Projeto Fica Limpo na XII Edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – FICA, promovido pela Agência Goiana de Cultura, a Agepel, na Cidade de Goiás.

O desafio este ano é assegurar a qualidade ambiental e promover a sensibilização dos visitantes e moradores visando a redução do lixo descartável produzido durante o evento. Os trabalhos que compõem o projeto serão desenvolvidos antes e durante o festival por meio de folders, palestras nas escolas, programas de rádio e performances com artistas.

Os coordenadores do Fica Limpo fizeram uma lista de dicas e sugestões que podem ser adotadas pela comunidade local e também pelos turistas, contribuindo assim para a redução dos impactos no meio ambiente.

Dentre as dicas estão: pegar uma carona ou usar o transporte coletivo para chegar até o Festival, para isso estará disponível o site www.caronabrasil.com.br, onde as pessoas poderão cadastrar os assentos disponíveis em seu veículo ou registrar-se para receber uma carona. Outra opção é carregar o próprio copo ou garrafa e sacolas reutilizáveis, bem como não jogar lixo no chão, usando os cestos que serão instalados pela cidade e nos atrativos naturais. A ordem é reciclar.

O Fica Limpo é um projeto implementado anualmente na Cidade de Goiás durante o Fica. A iniciativa visa assegurar a limpeza, a qualidade do meio ambiente e a estética do Centro Histórico e dos atrativos naturais da APA (Área de Preservação Ambiental) da Serra Dourada, em virtude do grande público participante do evento. A idéia é reforçar o compromisso do festival com a sustentabilidade ambiental.

Cora Coralina, uma das ilustres filhas e representantes da Cidade de Goiás.

Cora Coralina, mulher e poetisa, filha de Goiás.

Cora Coralina, pseudônimo de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas Brandão, (Cidade de Goiás, 20 de agosto de 1889 — Goiânia, 10 de abril de 1985), foi poetisa e contista brasileira.

Mulher simples, doceira de profissão, tendo vivido longe dos grandes centros urbanos, alheia a modismos literários, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás.

Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, Ana nasceu e foi criada às margens do rio Vermelho, em uma casa comprada por sua família no século XIX, quando seu avô ainda era uma criança. Estima-se que essa casa foi construída em meados do século XVIII, tendo sido uma das primeiras edificações da antiga Vila Boa de Goiás.

Começou a escrever os seus primeiros textos aos quatorze anos de idade, publicando-os nos jornais locais apesar da pouca escolaridade, uma vez que cursou somente as primeiras quatro séries, com Mestra Silvina.

Publicou nessa fase o seu primeiro conto, Tragédia na Roça.

Casou-se em 1910 com o advogado Cantídio Tolentino Bretas, com quem se mudou, no ano seguinte, para o interior de São Paulo. Viveria no estado de São Paulo por quarenta e cinco anos, inicialmente nos municípios de Avaré e Jaboticabal, e depois em São Paulo, para onde se mudaria em 1924.

Ao chegar à capital, teve que permanecer algumas semanas trancada num hotel em frente à Estação da Luz, uma vez que os revolucionários de 1924 haviam parado a cidade. Em 1930, presenciou a chegada de Getúlio Vargas à esquina da rua Direita com a praça do Patriarca. Um de seus filhos participou da Revolução Constitucionalista de 1932.

Com a morte do marido, passou a vender livros. Posteriormente mudou-se para Penápolis, no interior do estado, onde passou a produzir e vender linguiça caseira e banha de porco. Mudou-se em seguida para Andradina, até que, em 1956, retornou para Goiás.

Ao completar cinquenta anos de idade, a poetisa relata ter passado por uma profunda transformação interior, a qual definiria mais tarde como "a perda do medo". Nesta fase, deixou de atender pelo nome de batismo e assumiu o pseudônimo que escolhera para si muitos anos atrás.

Durante esses anos, Cora não deixou de escrever poemas relacionados com a sua história pessoal, com a cidade em que nascera e com ambiente em que fora criada. Ela chegou ainda a gravar um LP declamando algumas de suas poesias. Lançado pela gravadora Paulinas Comep, o disco ainda pode ser encontrado hoje em formato CD.

Cora Coralina morreu em Goiânia. A sua casa na Cidade de Goiás foi transformada num museu em homenagem à sua história de vida e produção literária.

Alguma obras inesquecíveis da poetisa Cora Coralina, filha da Cidade de Goiás.
• Estórias da Casa Velha da Ponte (contos)
• Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais (poesia)
• Meninos Verdes (infantil)
• Meu Livro de Cordel
• O Tesouro da Casa Velha
• A Moeda de Ouro que o Pato Engoliu (infantil)
• Vintém de Cobre
• As Cocadas (infantil)


Fonte:Assessoria de Comunicação da Agepel
Wikipedia

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